Despair and Cookies

quinta-feira, 28 de março de 2013

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Módulo 3 - 3ª Sequência

Seremos prisioneiros dos nossos olhos ?
É interessante ver como, por vezes, a ausência de informação dá origem a uma imagem totalmente diferente da que foi originalmente captada.

Talvez a realidade não seja exactamente como nós a percepcionamos..

Canon 400D obj 18-55mm, 1/40s, f 5.6, 1600 iso, F=55mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/40s, f 5.6, 1600 iso, F=52mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/40s, f 5.6, 1600 iso, F=48mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/40s, f 5.6, 1600 iso, F=55mm

domingo, 27 de janeiro de 2008

Poesia urbana.
É fantástica a quantidade de informação que podemos obter ao passar por uma simples rua ou mesmo apenas por uma fachada. Com um simples gesto e alguma coragem, expressamos sentimentos, protestamos ou simplesmente marcamos a nossa existência...

..Uns mais brilhantemente que outros...

Canon 400D obj 18-55mm, 1/15s, f 5.6, 1600 iso, F=18mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/200s, f 3.5, 1600 iso, F=22mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/200s, f 4, 1600 iso, F=25mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/200s, f 5.6, 1600 iso, F=48mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/1250s, f 4, 1600 iso, F=25mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/1250s, f 5, 1600 iso, F=39mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/640s, f 5.6, 1600 iso, F=47mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/640s, f 5, 1600 iso, F=43mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/125s, f 3.5, 800 iso, F=21mm

Módulo 3 - 1ª Sequência

É fixe ver como as coisas evoluíem.
De um simples amorfo de informação até um ser humano.
De um ser humano até ao próprio desajustamento causado pela informação.

Canon 400D obj 18-55mm, 1/30s, f 3.5, 1600 iso, F=24mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/30s, f 4, 1600 iso, F=25mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/30s, f 5, 1600 iso, F=42mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/30s, f 4.5, 1600 iso, F=31mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/30s, f 4, 1600 iso, F=30mm

Canon 400D obj 18-55mm, 1/30s, f 4, 1600 iso, F=30mm

(Nota: Esta sequência substitui a Proposta I publicada anteriormente.)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Proposta I - "A Água"

"A Água" de Manuel Maria Barbosa du Bocage.

Um clássico da literatura portuguesa, por isso, não vale levar a mal.

"A Água

Meus senhores eu sou a água
que lava a cara, que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os colhões
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.

Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz minete
que lava o chibo mesmo da raspa
tira o cheiro a bacalhau rasca
que bebe o homem, que bebe o cão
que lava a cona e o berbigão.

Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a cona e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralho
e que lava as guelras ao caralho

Meus senhores aqui está a água
que rega rosas e manjericos
que lava o bidé, que lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber ás fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um broche."